Critica do trailer a era do gelo 4
CENTRO DE FORMAÇÃO INTERDISCIPLINAR – CFI
ESTUDOS INTEGRATIVOS DA AMAZÔNIA – EIA
DISCENTE: MARCELO FEITOSA PEREIRA
TURMA: M2
Prof. Jaílson Novais
O vídeo promocional “Ice Age 4: Continental Drift - First Look: Official Scrat Short Film”, referente ao filme a “Era do Gelo 4” lançado em 2012, mostra nos seus poucos mais de 2 minutos o fascínio de Scrat por sua adorável noz. Ao procurar um local adequado para acomodá-la, o esquilo acaba por causar um dos momentos mais importantes da história geográfica do nosso planeta: a fragmentação do supercontinente Pangea. É claro que o vídeo trata-se de uma prévia do que o telespectador verá no filme e que o seu objetivo, com as confusões de Scrat, é de entreter. No entanto, para a Geologia os acontecimentos do vídeo são totalmente inaceitáveis. Como visto no “teaser”, Scrat acaba por partir uma montanha ao meio que o leva diretamente ao centro da Terra, o Núcleo. Uma gama de fatores torna essa ida inimaginável. Primeiro, e é claro, Scrat não conseguiria partir a montanha ao me io apenas com a pressão da noz sobre a superfície do monte, pois deveras, montanhas são basicamente compostas de rochas ígneas formadas a partir da solidificação do magma, sendo assim, uma das rochas mais resistentes e antigas, praticamente inabaláveis da qual um esquilo não teria força para romper.
Em seguida Scrat cai em queda livre num abismo chegando ao núcleo. De acordo com os dados geográficos o mais profundo que o ser humano chegou foi 12.262 m por meio de um projeto da extinta União Soviética, cuja meta era de 15.000 m, no entanto devido às altas temperaturas que chegavam a 180°C o projeto teve de ser cancelado, já que mais profundo que isso a temperatura tornaria a viagem inviável. Com essas informações, Scrat não suportaria a alta temperatura de 12 km e mais que isso seria
carbonizado muito antes de poder chegar ao núcleo, pois quanto mais próximo do núcleo maior é