Critica da razão pura - immanuel kant - cap. representar

1094 palavras 5 páginas
Questão 1
No inicio do Paragrafo o autor anuncia para o historiador generalista que não há como estabelecer uma ordem na historia, principalmente a do pensamento, e questiona se há possibilidade de demarcar um período, ou então de estabelecer relações na história, como se fosse algo contínuo e unitário, mas, se fosse assim do que se constituiria a partir de que, desapareceria e se deslocaria? Como pode um pensamento esquivar-se de outra coisa que ele próprio? Que quer dizer, de um modo geral: não mais poder pensar um pensamento? E inaugurar um pensamento novo? Foucault diz que não há como limitar o pensamento, pois ele flui dinamicamente e constantemente, e, se houvesse, o que determina o surgimento de um pensamento na perda de outro? Há como estabelecer uma ordem no pensamento?
O descontínuo de quando uma cultura deixa de se pensar como o fez durante anos e passa a pensar de outro modo é caracterizado como uma erosão, pois, segundo ele, vem de fora, a esse espaço que, para o pensamento esta do outro lado, mas onde ele sempre pensou desde a origem. Ele enfim questiona: Como pode um pensamento ocupar lugar no mundo, que encontre uma nova origem e que possa começar de novo? Mas ele acha que essa questão deve ser trabalhada apenas quando a arqueologia do pensamento estiver mais “preparada”, mais apurada, para entender os sistemas singulares e os encadeamentos internos. Para ele, então, por enquanto, basta ficarmos apenas com essas informações na ordem da experiência, que, ao mesmo tempo se dão evidentes e obscuras.
Neste parágrafo, Foucault nos fala que no século XVII, período barroco, o pensamento da semelhança cessou, “a idade da semelhança está fechando sobre si mesma”, diz. E é aí que o teatro e as artes começam a demonstrar que as similitudes são meras ilusões, onde se pode tomar uma coisa por outra, é o tempo dos sentidos enganadores, o tempo onde as metáforas, as comparações e as alegorias definem o espaço poético da linguagem. E o século XVI deixa apenas

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