Critica da modernidade
Apresentação:
Touraine defende a idéia da modernidade é feita de complementaridades e oposições entre o trabalho da razão, a liberação do sujeito e o enraizamento em um corpo e uma cultura.O autor fala da modernidade relacionando sexualidade, consumo, nação e empresa. Ao longo do texto ele expõe o pensamento de vários filósofos da era moderna, tais como Nietzsche, Marx, etc. A modernidade não traz unidade sim fragmentação, já que a modernidade se distingue não como uma nova ordem, mas como um movimento, uma destruição criadora. Horkheimer a denomina como “o eclipse da razão”. A modernidade segundo Weber, rompe a aliança a e unidade entre o céu e a terra. Isso desencanta o mundo e elimina a magia, mas também destrói as cosmologias racionalistas e põe fim, efetivamente, ao reinado da razão objetiva. Satisfeitos ou não com o domínio da racionalidade instrumental. As principais forças que dominam a modernidade são: a sexualidade, o consumo mercantil, a empresa e a nação. O que significam simultaneamente nacionalidade e individualismo. Essas duas dicotomias integram-se facilmente à esperança de uma modernização endógena, do triunfo das luzes da razão e das leis da natureza afastando as fusões da consciência, as falsidades das ideologias e as irracionalidades das tradições. A idéia de modernização é substituída pela ação modernizadora, esta mobiliza as forças não modernas, liberta o indivíduo e a sociedade até então prisioneiros das leis impessoais da razão depois de terem sido das leis divinas. Houve uma ruptura entre a economia e a sociedade, resultante da brutalidade da industrialização capitalista, unidos o Estado e o capitalismo esmagaram atores sociais e a democracia tão violentamente, que a sociedade ocidental não percebeu mais do que a luta do trabalho e da produção contra a violência e o lucro, e remeteu toda referência às orientações da ação ao âmbito da moralidade e da arte. A nação, uma das forças