A crítica da modernidade
ENFIM A MODERNIDADE: A PROMESSA ESPERADA E A REALIDADE VIVIDA
Não existe um conceito objetivo que possa definir a modernidade. A modernidade faz parte de um processo que surge com as transformações sociais ocorridas a partir das revoluções Industrial e Francesa na Europa. A modernidade rompeu o mundo sagrado, que era ao mesmo tempo natural e divino, e substituiu Deus pela ciência. A sociedade moderna, a partir do triunfo da razão, só reconhece como válidas as organizações sociais e políticas que se baseiam na racionalidade científica. Os aspectos trabalhados sobre a Revolução Francesa no caderno pedagógico I foram:
Foi considerada uma revolução social, pois transformou as formas de pensar a sociedade;
Forneceu as bases políticas na consolidação do sistema capitalista;
O Estado Moderno foi consolidado a partir dos ideais burgueses de Liberdade, Igualdade e Fraternidade; A modernidade pode ser definida como sendo o rompimento das formas tradicionais, ou seja, tradicional seria a Alta Idade Média caracterizada pelo período das trevas, marcada pela superstição, pela ignorância, miséria e brutalidade, sem haver uma preocupação com o conhecimento, e já a Baixa Idade Média verificaram-se várias mudanças políticas, econômicas, culturais e sociais, e educacionais, influenciadas principalmente pelo surgimento e fortalecimento da burguesia, mudanças estas feitas através da razão.
É através da atividade racional que surgem as leis políticas e econômicas que irão servir de base para o Estado Moderno. Estado com legitimidade para organizar a vida social, e também conter as arbitrariedades e a violência. São três os aspectos que melhor caracterizam a modernidade:
A vida social comandada pela razão
A razão possibilitando o desenvolvimento científico
A instauração do Estado de Direito e das leis de mercado
A humanidade agindo segundo as leis da razão, avança em direção à abundância, à