Cristão em fuga

A partir do momento em que nascemos, começamos a corrida para descobrirmos quem somos e o que queremos. Na pré-escola, as escolhas não exigem tanto de nós, escolher a cor da massinha, do giz de cera ou o que desenhar. Na adolescência, as experiências se tornam mais emocionantes; espinhas, puberdade, matemática e um turbilhão de sensações e medos para lidar. Na fase adulta os questionamentos aumentam e o grau de responsabilidade também, carreira, casamento, filhos e tudo o que eles representam.

Se formos parar para pensar, cada um passa por esses processos, esses ciclos, mas nem sempre eles são encaramos de frente. Alguns momentos de nossas vidas, nos perdemos diante dos desafios e das perguntas que a vida nos traz e não sabemos para aonde ir.

A vida é uma eterna busca do “ser” e “querer”, onde as perguntas que regem são: o que somos? O que queremos? Você consegue responder essas perguntas rapidamente? Você está feliz com a sua vida, como ela está? Pense bem antes de responder.

A vida agitada, muitas vezes, não nos permite silenciar para refletirmos sobre nossos sonhos, onde podemos chegar ou onde Deus quer que estejamos. Essa vida agitada nos proporciona um condicionamento ao resolver tudo rápido, tirar da fila. Então, algumas dúvidas, sonhos ou expectativas logo são substituídos por outras que possam nos satisfazer mais rapidamente. Por exemplo: “não sei que faculdade fazer, então, enquanto não sei, vou juntar dinheiro para comprar um carro”. Percebe como são coisas distintas, mas como o tempo “passa correndo”, é melhor não ficar parado, então, na cabeça de quem não para pensar e colocar Deus à frente, a melhor saída é o carro. A saída mais rápida e a curto prazo.

Esse é um exemplo simples, mas podemos aplicar tantos outros em nossas vidas. Quantas vezes sua vida não ficou parada, esperando a sua decisão por algo ou a decisão de alguém que poderia influenciar a sua ou alguma ação sua que estava aguardando outra coisa ser resolvida, e por aí vai.