Carnaval mascarado
Analisando as origens da tradicional festa do Carnaval, vemos que suas raízes estão no “Rito de Fertilidade da Primavera Pagã”, celebrado no antigo Egito durante a Festa de Osíris. Através dos séculos a celebração do Carnaval foi absorvida por diversas culturas ocidentais e ganhou significados convenientes para cada uma delas, geralmente relacionado às festividades de algum deus romano ou grego. Na cultura cristã não foi diferente, a Igreja Católica instituiu o Carnaval como as últimas festividades antes do início do período da Quaresma, período em que os fiéis devem praticar o jejum até a celebração da morte de Cristo.
Milênios se passaram desde a primeira celebração e o Carnaval continua enraizado em culturas de países como França, Bélgica, Alemanha, e principalmente o Brasil, onde a festa é comemorada em todo o território nacional por cerca de três dias, antes do início da Quaresma.
Tendo em suas origens elementos da cultura pagã, mesmo que reformulado ao longo da história, o Carnaval continua a ser de fato uma festa onde a exuberância e a luxúria dita às regras. Desde que o cristianismo tomou o mundo ocidental não se fazem mais os antigos cultos aos deuses, mas em vista do período de jejum que está por vir exagera-se nas comemorações regadas a muita bebida, barulho e sexo, o que ocasionalmente gera resultados violentos. Nesse sentido o Carnaval é uma festa mascarada, disfarçada de tradição secular.
Tendemos á associar o Carnaval brasileiro aos desfiles das escolas de samba, grandioso evento com cobertura massiva na mídia, esse é um dos grandes disfarces do Carnaval, pois é nas micaretas e desfiles de rua que as pessoas se entregam aos delírios coletivos de