Cristianismo e a Libertação Politica
O autor inicia o texto afirmando que há um desencanto pela política no mundo ocidental de forma geral, comparando a juventude universitária do período atual com a juventude de 30 anos atrás e afirmando que o jovem da atualidade e muito voltado para si e que a mídia tem grande responsabilidade por esse desencanto, uma vez que critica e denuncia a corrupção na política, mas não nas grandes empresas privadas.
Afirma ainda que, com o passar do tempo, a impotência do povo com relação a política foi aumentando, pois no passado, o povo tinha um engajamento político maior e hoje, eles acham que o tempo dedicado à política no passado foi uma perda de tempo e procuram recuperar esse tempo, deixando a política de lado.
Na cultura Latino-americana, a política só entusiasma quando se torna trágica e heroica, como foram, por exemplo, o movimento das guerrilhas (cubana e nicaraguense), campanha pelo “no” no Chile e as “diretas já” no Brasil, que desafiaram as ditaduras e se tornaram fatos históricos e heroicos.
Como o cristianismo se encaixa nisso? A Teologia da Libertação é um movimento apartidário que engloba várias correntes de pensamento interpretando os ensinamentos de Jesus Cristo como libertadores de injustas condições sociais, políticas e econômicas.
A Teologia da Libertação não se baseia na interpretação eclesiástica da realidade, mas na realidade da pobreza e da exclusão. Seus proponentes a descreveram como interpretação analítica e antropológica da fé cristã. Mas, ao agregar várias correntes de pensamento, o movimento absorveu crenças da Umbanda, do Espiritismo, do Islamismo e até do Xamanismo.
Origem da Politica
A política surgiu na Grécia clássica, no período da história humana no qual o pensar mítico era englobado pelo pensar racional. Vários foram os fatores que a originaram. O surgimento da polis (cidade-estado) foi o elemento decisivo para que a política fosse criando suas bases no mundo grego, e, assim, nas cidades, nascesse a grande