Trabalho de direito
-Pelos rumos de sua igreja.
A primavera àrabe abalou toda uma série de regimes auto-cráticos.Com a renúncia do papa Bento XVI, não poderia algo assim ser possível também na igreja Católica romana_Uma primavera Vaticana?A provocação é do padre suiço e ex-professor de teológia Hans Kung.Proibido de ensinar teológia católica pelo papa João Paulo II ,por causa de suas doutrinas pouco ortodoxas,Kung é ,aos 85 anos,uma espécie de decano dos defensores de mudanças na igreja.Sua lista de reforma ,repetida no texto que publicou no jornal americano The New York Times,não é muito diferente do que sempre se fala quando muitos criticam o descompasso da igreja com o mundo moderno:fim do celibato dos padres, mulheres no sarcedócio ,adoção das tendêmcias morais prevalentes no mundo ocidental especialmente quanto ao sexo etc.Para Kung ,que se intitula o único teólogo do concílio do início dos anos de 1960.Noutro extremo do espectro da opinião sobre a igreja está Bernardo Fellay.O chefe da sociedade são pio X é o representante Maximo dos autoclamados tradicionalistas. O Grupo foi escomungado na década de 1990,quando seu fundador,bispo Marcel Defebvre,um dos signatários de todos os documentos de Vaticano II ,nomeou quatro bispos sem autorização de Roma.Aceito de volta à Igreja por Bento XVI,o grupo iniciou uma série de negociações com o Vaticano ,que não levaram a nenhum avanço considerável,até agora.Fellay acredita que Bento XVI falhou ao não aceitar as exigências de seu grupo,que equivalem basicamente a revogar o Concílio Vaticano II. Kung considera"uma das poucas ações ousadas de Bento XVI " a conversa que o papa teve com ele,Kung ,em 2005.Fellay crê que ação mais importante do papa foi a autorização dada a todos os padres para celebrar a missa no rito anterior ao Vaticano II ,reivindicação principal dos tradicionalistas.Reformistas e conservadores ,sejam os radicais como Kung e Fellay ,sejam todos os que