Paper Liberta Ao Politica C
A teologia da libertação latino-americana atribui grande importância á ideia de salvação com libertação, o termo teologia da libertação pode ser aplicado, em tese, a toda teologia que seja voltada ás situações de opressões ou que trate delas. A teologia da libertação pretende dar nova interpretação global do Cristianismo; explica o Cristianismo como uma práxis de libertação e pretende constituir-se, ela mesma, um guia para tal práxis. Mas assim como, segundo essa teologia, toda realidade é política, também a libertação é um conceito político e o guia rumo à libertação deve ser um guia para a ação política. “Nada resta fora do empenho político. Tudo existe com uma colocação política” (Gutierrez). Uma teologia que não seja “prática (o que significa dizer “essencialmente política”) é considerada “idealista” e condenada como irreal ou como veículo de conservação dos opressores no poder. A teologia da libertação tem certamente o seu centro de gravidade na América Latina, mas não é, de modo algum, fenômeno exclusivamente latino-americano. Não se pode pensá-la sem a influência determinante de teólogos europeus e também norte-americanos. Além do mais, existe também na Índia, no Sri Lanka, nas Filipinas, em Taiwan, na África - embora nesta última esteja em primeiro plano a busca de uma “teologia africana”. A união dos teólogos do Terceiro Mundo é fortemente caracterizada pela atenção prestada aos temas da teologia da libertação De acordo com essa ótica a salvação é contextualizada no mundo politico da América latina, abrangendo sua miséria radical generalizada, bem como a luta pela justiça politica e social. Deus é visto com aquele que se põe ao lado dos povos oprimidos do mundo, da mesma forma como aconteceu na libertação de Israel da escravidão e da opressão de farão. A teologia da libertação e voltada para a causa dos pobres e oprimidos. “Os necessitados são a verdadeira fonte teológica para a