Cristalografia - Ângulos entre faces de minerais
Geologia 2013/01 – Cristalografia e Gemologia/GECG01.
2014
INTRODUÇÃO
Este relatório aborda notações de figuras geométricas, que representam Sistemas
Cristalinos. Nelas verificamos, os Índices de Miller, e ângulos, a partir da Goniometria realizada em sala, nas figuras montadas anteriormente, e também a Lei das Constâncias dos ângulos, que diz: “Numa determinada espécie mineral, o ângulo diedro formado entre duas faces definidas (homólogas), independente das irregularidades de crescimento presentes, é sempre constante nos diferentes cristais de uma mesma espécie mineral” (Lei de Stenon/Romé de L’Isle 1722).
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A notação das faces
É uma maneira simples e clara de representar a posição das faces do cristal no espaço.
Esta representação será sempre feita em função dos eixos cristalográficos (a, b, c) ficando com três valores entre parênteses, referentes, respectivamente, aos três eixos a, b e c. Pelo índice de Miller, os três valores referem-se à posição em que as faces cortam os três eixos.
A notação utilizada neste trabalho é a notação de Miller ou índices de Miller.
Índices de Miller
Miller propôs que se relacionassem todas as faces existentes a uma só face, assim obtendo índices fixos para cada face e índices diferentes para as diferentes faces.
Através destes índices posicionaremos as faces no espaço.
Lei da constância dos ângulos
Independentemente do grau de deformidade das faces, os ângulos permanecem constantes nos diferentes cristais de uma mesma espécie mineral.
Goniometria
É a parte da cristalografia que se ocupa da medição dos ângulos entre as faces e arestas que os cristais apresentam.
1ª Figura Geométrica, nº 7.
Índices de Miller:
Faces
A
B
C
D
E
F
Tabela
A
1
0
-1
0
0
0
B
0
1
0
-1
0
0
c
0
0
0
0
1
-1
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Ângulos entre as faces:
Os ângulos formados entre quaisquer duas faces do cubo, são ortogonais, ou seja, iguais a 90°.
2ª Figura Geométrica, nº 11.