galoucura
(discurso do Presidente John Fitzgerald Kennedy, no Senado Americano em 23 de fevereiro de 1961).
(Craig et al., 2001)
Embora os minerais são utilizados pelo homem desde a Antigüidade, somente em tempos mais recentes é que a Mineralogia foi reconhecida como uma ciência.
Na Idade da Pedra o homem já utilizava os minerais, principalmente, em registros de pinturas rupestres de cavernas, onde era utilizada a hematita (pigmentos avermelhados) e a pirolusita (pigmentos pretos).
Substâncias como o ouro nativo, malaquita, lápis-lazúli e esmeralda, já eram conhecidas, comercializadas e utilizadas pelas civilizações do vale do rio Nilo, na África, há cerca de 5.000 antes do Presente.
A arte da mineração, nos registros arqueológicos, já era amplamente conhecida pelas civilizações chinesa, babilônia, egípcia e grega. Além do ouro nativo, cobre nativo e prata nativa, as civilizações da Antigüidade já conheciam jazimentos ricos em combinações de substâncias ricas em cobre, estanho e ferro e, assim, aprenderam a extrair, fundir e processar esses minerais para forjar suas armas e instrumentos úteis em seu dia-a-dia. Também coletavam pedras coloridas que, por sua beleza, os deixavam maravilhados.
Surgiu, então, na antiga Grécia, com Platão (427 a.C. –347 a.C.) e Aristóteles (384 a.C. –322 a.C), os primeiros estudos relacionados às substâncias cristalinas. Seguiram-nos o grego Theophrastus (372 a.C. –287 a.C.) que descreveu as primeiras 16 espécies mineralógicas. Após, o romano Plínio Gaio – “o Velho” (23 -79), que escreveu quatro tratados em que trazia todo o conhecimento a respeito dos minerais na época. Na Idade Média o Ocidente entrou em franco declínio científico, devido à Inquisição, vindo, então, o Oriente, que assimilou a cultura grega e indu