cristalizacao
Imperatriz – MA
2011
1. Introdução
Na natureza, a maior parte de compostos sólidos orgânicos de reações também orgânicas encontra-se impuros, pois eles normalmente são contaminados com pequenas quantidades de outros compostos (impurezas) que são originadas junto com o produto desejado. Há, porém, certos casos onde é necessário que um determinado composto ou até mesmo elemento químico, esteja na sua forma elementar ou pura para que um processo ocorra. Dessa forma, diversos métodos de purificação podem ser utilizados para que sejam eliminadas as impurezas de um produto. Destes, um de precisa e simples realização é a Cristalização e/ou Recristalização, que pode ser realizada a partir de um solvente ou mistura de solventes.
A cristalização e/ou recristalização é o processo, concebível de forma natural ou artificial que propicia a formação de cristais sólidos a partir de uma solução uniforme.
Desde a época dos alquimistas, os sólidos já eram purificados por cristalização em um dissolvente apropriado. Atualmente, essa técnica continua sendo o procedimento mais adequado para a purificação de substâncias sólidas. Quando a temperatura de uma solução é abaixada, o excesso de sólido se separa da solução constituindo formas geométricas regulares chamadas cristais. Estes, por sua vez, são resultado do agrupamento provocado pela aproximação de moléculas, resultante das condições termodinâmicas que propicia o processo de purificação dos compostos.
A purificação por cristalização ou recristalização, baseia-se principalmente sobre a solubilidade do sólido em um solvente em diferentes temperaturas, por isso a escolha do solvente é crítica. É uma operação que exige, para a sua modelização, o conhecimento das relações de equilíbrio entre fases (líquido/sólido). Há soluções em que ocorre de a composição soluto/solvente se solubilizarem em temperatura ambiente, já em outros casos esse