educação no brasil
No texto Educação Pública no Brasil: Contos e Descontos, de João Monlevade, encontramos uma periodização que tenta marcar as divisões da evolução do processo educativo na terra brasileira. A Linha do Tempo de Monlevade organiza-se da seguinte forma:
1.3) Educação no Brasil até a invasão européia.
Nos séculos anteriores a invasão do Brasil, aqui viviam centenas de povos indígenas sua vida se dava basicamente pela coleta de vegetais e animais, todos trabalhavam pra todos, seu modo de produção era primitivo. Não havia educação escolar, não havia notação escrita ou sistema de escrita.
O pequeno acúmulo de saber se baseava nos princípios de sobrevivência material, cultural e social. Dava-se no dia-a-dia com objetivos práticos: na prática da caça para a aquisição do alimento, e nos ritos por meio do exercício dos cantos, danças e outros atos de cultura acumulada de forma espontânea. Resta ainda um estudo aprofundado da educação praticada por esses povos no sentido de descobrir suas especificidades e lógica interna. Pois diferente dos povos incas, astecas e maias, que produziram conhecimento tecnológico além da compreensão dos colonizadores, pirâmides, templos e cidades com códigos até hoje indecifráveis, os povos do território que forma o Brasil, permaneceram numa cultura horizontalizada cujos princípios básicos eram nascer, crescer, reproduzir-se e morrer. A não ser as cerâmicas marajoaras e a arte plumária dos nativos, seu avanço tecnológico ficou restrito à simbiose com a Natureza (MONLEVADE): a deusa, a mãe, o princípio e o fim de sua existência.
1.4) (1.500 –1.549) 50 anos sem escola;
Os reis portugueses decidiram fazer no Brasil uma educação sem despesas. O Brasil foi palco uma grande invasão cultural. Processou, nesse