Crises empresariais
Roberto de Castro Neves divide o conteúdo de seu texto em 10 subcapítulos, em que cada um deles é essencial e fundamental para o entendimento completo do assunto tratado, as crises empresariais com a Opinião Pública. De forma gradativa, o autor caracteriza o que é a opinião pública, porque ela interessa às empresas, qual a sua importância e qual seus preconceitos. Segundo o escritor, a opinião pública é divida em duas espécies, que são elas: Grande Opinião Pública e Pequena Opinião Pública. Merecedora de nossa atenção somente a segunda, já que os constituintes (pessoas que se interessam por assuntos das empresas) estão dentro dela. É feita uma referência à Edward Bernays, considerado como pai da função de Relações Públicas no que se concerne a questão de que as corporações não podem ignorar a opinião pública, assim sendo deveriam ouvir empregados, acionistas e as massas para entender suas reclamações, motivações, pleitos, etc., e desta maneira estarem mais preparadas para crises e possíveis recriminações. Com a evolução do texto pode-se perceber explicitamente que a Imagem Empresarial não é boa na sociedade, visto que através de estigmas e preconceitos o empresário tem a reputação de fazer qualquer coisa para atingir seus objetivos, que na maioria das vezes se resume a dinheiro/lucro. Ao destacar diversos pontos que buscam a explicação para tal reputação, autor cita a enganação de clientes e consumidores (que fazem de tudo para aumentar seus lucros sem se preocupar com a saúde, integridade e segurança das pessoas), a exploração dos empregados (onde não é tratado como ser humano e sim como uma máquina), a criação de máscaras para a opinião pública (já que fazem de tudo de errado, não podem assumi-las publicamente), entre outros. As empresas possuem muitas razões para não serem adoradas, algumas delas são: os antecedentes que as rodeiam; a falta de corporativismo; a inveja e ambição; a democratização (o mundo