Crises empresariais
No capítulo um, o autor inicia o capítulo mostrando diversas empresas transnacionais que fazem parte do nosso dia a dia. Ele pergunta o que essas empresas têm em comum. A resposta: todas já enfrentaram uma crise com a opinião pública. Neves diz que uma empresa que ainda não tenha enfrentado uma crise será apenas uma questão de tempo para que enfrente uma no futuro. Logo no começo do livro percebe-se que Neves irá tratar um tema tão delicado para muitos de forma clara, precisa e ao mesmo tempo descontraída. Chegando a conversar com o leitor ao longo do texto, tornando o livro com um ar mais leve e de fácil leitura.
Com isso ele define o que seriam Crises Empresariais Internas (CEI) que são desvalorização brusca da moeda, saída de um alto executivo para o concorrente e fracassos nas vendas de um produto recém lançado. Crises Empresariais com a Opinião Pública (CEOPs) são situações que surgem “quando algo feito – ou deixado de fazer- pela organização ou de responsabilidade afeta ou afetou ou poderá afetar interesses de públicos relacionados à empresa e o acontecimento tem repercussão negativa junto à Opinião Pública” (NEVES, 2002, p. 15).
O autor continua o texto dizendo que as CEOPs não são novidade. A realidade socioeconômica do mundo mudou. As pessoas e as empresas não são mais as mesmas. Embora algumas empresas continuem pensando que a Opinião Pública não tem valor. Hoje as informações chegam em nossas casas em uma velocidade incrível, o que acontece nesse momento no Japão vira notícia em todo o mundo em questão de segundos. Para o autor outro fator que aumentou o repertório das CEOPs é a ampliação da democracia. As pessoas conhecem de forma mais clara os direitos e estão lutando para que eles sejam garantidos. As CEOPs, como já dito, uma hora ou outra explodem em determinada organização, porém, elas podem ser evitadas, caso isso não ocorra e venham a eclodir elas podem ser