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Seca no Sudeste: Mesmo com chuva acima da média, crise em SP ainda é “gravíssima” | Brasil | EL PAÍS Brasil
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Mesmo com chuva acima da média, crise em SP ainda é “gravíssima”
Nível do maior reservatório que abastece a Grande São Paulo ainda é preocupante
GIL ALESSI
São Paulo
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Seca
19 FEB 2015 - 11:37 BRST
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Ruas alagadas pela chuva em São Paulo. / PAULO PINTO (FOTOS PÚBLICAS)
As fortes chuvas que atingiram o Estado de São Paulo em fevereiro fizeram com que muitos paulistanos respirassem aliviados após um início de ano sob a ameaça de um severo racionamento de água. Em 15 dias choveu o equivalente à média histórica para o mês inteiro, e o nível do Cantareira, o maior sistema de reservatórios que abastece a Grande São
Paulo, voltou a subir. Mas para especialistas, a situação ainda é “gravíssima”.
De acordo com a Companhia de Saneamento Básico do
Estado de São Paulo (Sabesp), o Cantareira está com 9,5% de sua capacidade. “Para que possamos atravessar o ano de forma relativamente tranquila teríamos que chegar a cerca de 30% da capacidade [do Cantareira], e temos apenas mais um mês e meio de chuvas para a época de estiagem. Isso levando em conta o consumo de água no reservatório em
2014”, afirma Samuel Barrêto, gerente do departamento de água da ONG The Nature Consevancy (TNC). Neste mesmo período do ano passado, o Cantareira ainda tinha 20% de sua capacidade, além dos chamados dois volumes mortos, ou reservas técnicas, a serem utilizados. São chamadas de volume morto as reservas de água situadas abaixo das comportas das represas do Cantareira. Até essa crise, essa água nunca havia sido utilizada para atender a população.
“As chuvas