crise de cuba
Nikita Kruschev, o Primeiro-ministro da URSS à época, afirmou que os mísseis nucleares eram apenas defensivos, e que tinham sido lá instalados para dissuadir outra tentativa de invasão da ilha. Anteriormente, em 17 de abril de 1961, o governo Kennedy já tinha tentado a desastrada invasão da Baía dos Porcos (operação planejada pela CIA, usando exilados cubanos na tentativa de derrubar a ditadura de Fidel Castro). A situação rapidamente se desenrolou para um confronto aberto entre as duas potências.
Nenhum presidente dos Estados Unidos poderia admitir a existência de mísseis nucleares daquela dimensão a escassos 150 quilômetros do seu território nacional. O presidente Kennedy acautelou Khruschev de que os EUA não teriam dúvidas em usar armas nucleares contra esta iniciativa russa. Ou desativavam os silos e retiravam os mísseis, ou a guerra seria inevitável
O ponto culminante da crise foi o “sábado negro”, 27 de outubro, quando um dos aviões-espiões americano foi abatido sobre Cuba e seu piloto morreu. A guerra parecia cada vez mais iminente e as negociações se tornaram dificílimas.
Foram treze dias de suspense mundial devido ao medo de uma possível guerra nuclear, até que em 28 de Outubro Kruschev, após conseguir secretamente uma futura retirada dos mísseis norte-americanos da Turquia, concordou em remover os mísseis de Cuba.
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