Cuba e a crise dos mísseis
Um dos momentos mais quentes da Guerra Fria quase levou o mundo a um longo inverno nuclear. Durante treze dias em outubro de 1962 a humanidade assistiu a uma disputa entre Estados Unidos, União Soviética e Cuba que por muito pouco não acabou em ataques com bombas atômicas e na extinção da espécie humana (e de quase todas as outras) da face da Terra. O motivo desse cenário de horror e holocausto era a intenção de Cuba e União Soviética de instalar bases de lançamentos de mísseis com armas nucleares em território cubano, isto é, a menos de duas centenas de quilômetros da costa norte-americana.
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Cuba e a crise dos mísseis
Um dos momentos mais quentes da Guerra Fria quase levou o mundo a um longo inverno nuclear. Durante treze dias em outubro de 1962 a humanidade assistiu a uma disputa entre Estados Unidos, União Soviética e Cuba que por muito pouco não acabou em ataques com bombas atômicas e na extinção da espécie humana (e de quase todas as outras) da face da Terra. O motivo desse cenário de horror e holocausto era a intenção de Cuba e União Soviética de instalar bases de lançamentos de mísseis com armas nucleares em território cubano, isto é, a menos de duas centenas de quilômetros da costa norte-americana. A crise dos mísseis em Cuba deixou o mundo à beira de um conflito nuclear |
A crise dos mísseis em Cuba foi um arriscado epílogo de uma série de capítulos que começou três anos antes. A revolução cubana que levou Fidel Castro ao poder em 1959, a recusa dos Estados Unidos em aceitar o novo governo cubano e a consequente aproximação política, econômica e militar da ilha caribenha da comunista União Soviética, as tentativas norte-americanas de derrubar Castro do poder, como na desastrada invasão da baía dos Porcos em 1961, e, no mesmo ano, a instalação de mísseis nucleares americanos na Turquia, que podiam atingir Moscou em menos de vinte minutos, construíram um roteiro de confrontos entre as duas então superpotências que poderia ter