Crise das percepções concretas
Estatísticas recentes apontam um número cada vez maior nos casos de violência contra jornalistas brasileiros. O país que já tinha um número alto nos casos de violência com os profissionais, ganhou combustível desde as manifestações de junho, onde esse número aumentou consideravelmente.
A FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas) apontou mais de 100 casos de violência contra jornalistas no ano de 2013 e em 2014 esse número já passa de 20 ocorridos.
Os jornalistas sofreram com a violência por parte de manifestantes e também da polícia.
A presença da imprensa no meio das manifestações gerou revolta por grande parte de manifestantes que citam as más coberturas das manifestações além da distorção dos fatos como motivos para a revolta com os profissionais da imprensa brasileira.
Em meio às manifestações ocorridas em junho de 2013 vários casos de violência foram registrados, os manifestantes não aceitavam a presença da mídia muitas vezes os expulsando ou agindo de forma violenta contra os profissionais ali presentes. A forma de intimidação para com a imprensa foi comum durantes os dias de protestos.
Em fevereiro de 2014 a morte de Santiago Andrade, cinegrafista da rede bandeirantes de televisão que foi atingido por um rojão aparentemente jogado por um manifestante em um protesto no Rio de Janeiro gerou grande repercussão, e novamente os métodos de cobertura das manifestações foram discutidos, até onde é seguro a cobertura dos protestos e o que é necessário para uma cobertura segura, já que alguns objetos de segurança são obrigatórios para veículos de imprensa que enviam jornalistas para cobrir as manifestações.
Mesmo com a grande intimidação de jornalistas por parte de manifestantes e alguns casos de agressões, o grande número de casos de violência contra jornalistas registrados em meio aos protestos envolvem a polícia militar.
A forma de repressão da polícia com os jornalistas foi considerada exagerada, já que muitos