Criptografia
Cada uma destas camadas é identificada pelo seu cabeçalho, cujos valores podem ser observados na Tabela 1 [Mitchel et al. (1996)]. Tabela 1: Códigos de início de vídeos MPEG O processo de compressão MPEG segue os seguintes passos: processo de identificação dos quadros; preparação dos blocos de dados; codificação: transformada discreta de coseno (DTC), quantização, supressão de seqüências repetidas (aplicada em zig-zag) e codificação de Huffman .
4 Criptografia para MPEG
Existem diversos mecanismos de criptografia para MPEG, sendo cada um deles com enfoques diferentes. Dentre estes mecanismo podem ser citados: Criptografia Simples, Criptografia Seletiva, Algoritmo de Permutação Zig-zag e VEA (Video Encryption Algorithm).
4.1 Criptografia Pura ou Simples
No mecanismo de criptografia pura (Naive Encryption), os vídeos MPEG são tratados como dados, ou seja, não são consideradas as características da codificação MPEG. O arquivo MPEG é criptografado utilizando um algoritmo de criptografia convencional, como o DES ou
IDEA, e, então, o arquivo MPEG é enviado. Após receber o arquivo mpeg, este é decriptografado e o arquivo obtido pode ser assistido. Observe que o arquivo mpeg estará desprotegido (decriptografado) no disco do usuário. Este mecanismo proporciona um nível de segurança alto, já que a dificuldade em quebrar o algoritmo é aquela apresentada ao tentar quebrar o DES ou o IDEA.
Outra característica deste mecanismo é não alterar o tamanho do arquivo após a criptografia, mas é muito lento [Qiao et al. (1998)], além de ocorrer aumento no atraso durante a decodificação da cadeia de vídeo [Spannos et al. (1996)], tornando inviável utilizá-lo em aplicações de tempo real.
4.2 Criptografia Seletiva
A criptografia seletiva procura utilizar as características das cadeias de vídeo MPEG para diminuir a quantidade de informações criptografadas. Os quadros I são aqueles que carregam mais informações, enquanto