Criminologia clínica e psicologia criminal
Este trabalho analisa a conduta delinquente ou também chamada de conduta criminosa. É uma abordagem psicológica, porém, com uma linguagem mais compreensível, para uma melhor compreensão de todos. O enfoque será a compreensão de aspectos sobre a conduta delinquente das crianças, ou futuramente, do adolescente e do adulto, que se vinculam ás privações por elas sofridas. A principal análise é sobre a privação emocional. Você saberia dizer qual é a privação que mais atinge profundamente o ser humano? A emocional, porém, a que ocorre nos primeiros anos de vida da criança. A privação emocional deixa marcas muito profundas, são “feridas” que podem reabrir-se a qualquer momento, ou podem nunca fechar. A saúde mental do indivíduo, sua adaptação social e sua sintonia com o ordenamento social, sua capacidade de sintonizar seus desejos com os desejos dos outros são diretamente dependentes da ausência ou presença de privações emocionais, se sua natureza e intensidade. A delinquência não pode ser tomada somente como crime, aqui ela é mais abrangente. É uma relação de confronto, de oposição perante a sociedade, aos seus usos e costumes. A delinquência pode ter as suas primeiras formas de manifestações já nos primeiros anos de vida da criança. Em se tratando de jovens e adultos criminosos, o que importa saber, se a conduta criminosa decorre de um padrão de conduta adquirido a partir de experiências recentes, ou se assentam em uma base histórica delinquente. São com observações e com estudos que se toma conhecimento sobre a mente infantil, tais como gestos e reações diversas de bebês e crianças. São nessas reações e gestos que se encontram as energias instintivas que com condições favoráveis, vão se diferenciar, desenvolver e constituir condutas de um adulto. Amor e ódio são sentimentos primários, que podem ser: reprimidos ou explícitos, amadurecidos ou primitivos, diferenciados ou fundidos. As experiências de amor e ódio é