APOSTILA DE CRIMINOLOGIA
Unidade 1 - CONCEITO, EVOLUÇÃO HISTÓRICA E TEORIAS
Unidade 2 - CRIMINOLOGIA E DIREITO
Unidade 3 - Criminalidade e ciência afins
Unidade 4 - POLÍTICA CRIMINAL E ESTATÍSTICA CRIMINAL
Unidade 5 - DETERMINISMO CRIMINAL
Unidade 6 - INVESTIGAÇÃO CRIMINOLÓGICA
Unidade 7 - DELINQÜÊNCIA INFANTO-JUVENIL E CRIMINALIDADE FEMININA
Unidade 8 - CONDUTA CRIMINOSA E VITIMOLOGIA
Unidade 9 - SISTEMÁTICA PENAL E REALIDADE PRISIONAL
Unidade 10 - FATORES CRIMINÓGENOS E SOLUÇÕES
Unidade 11 - A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E A SISTEMÁTICA PENAL
Conceito de Criminologia
A palavra Criminologia foi empregada pela primeira vez em
1883, por Topinard, e aplicada deforma universal por Rafael Garofalo, em sua obra
"Criminologia".
Para denominar essa matéria que é a "ciência do delito como conduta", a história aplicou vários vocábulos, como "antropologia criminal", "biologia criminal", "endocrinologia criminal", "reflexologia criminal".
Foi Lombroso quem deu início sistemático a antropologia criminal, precedido anteriormente por João Batista Della Porta (1540/1615) Kaspar
Lavater (1741/1801) e Francisco Gall (1758/1828).
Tendo em vista a aproximação de várias classes do conhecimento, englobando o saber criminológico e os diferentes âmbitos da realidade que devem ser analisados para compreender o fenômeno da delinqüência, define-se
Criminologia como "ciência empírica e interdisciplinar", que se ocupa da circunstância da esfera humana e social, relacionadas com o surgimento, a comissão ou omissão do crime, assim como o tratamento dos violadores da lei.
Jiménez de Asúa:
"A criminologia é a ciência causal-explicativa composta de quatro ramos (antropologia criminal, psicologia criminal, sociologia criminal e penologia) e distinta das ciências jurídico-repressivas (direito penal, direito processual penal e política criminal), da ciência da investigação criminal (compreendendo política criminal, medicina legal, penologia, psiquiatria forense, polícia judiciária científica,