Criminalização da pobreza
A criminalização da pobreza no Brasil já é um processo infiltrado ideologicamente na nossa cultura. Esse processo de criminalização rotula indivíduos de classes baixas, moradores de periferias como “Potenciais Criminosos”. Isto é, os indivíduos das classes de base da sociedade ou são, ou algum dia serão criminosos. O que demonstra uma demonstração temerosa e odiosa da Elite Brasileira em relação aos pobres.
Instalou na sociedade a idéia de que as moradias em encostas de morros, ou favelas, são “Aldeias do Mal”. Esse ideal traz a percepção de que a favela é um lugar violento, que é o lócus da violência. Então o morador deste local, com as diferenças sociais entre ele e outras partes e a influência que pode ocorrer dentro deste espaço (Exemplo: Narcotráfico) terá de tudo para iniciar sua vida criminosa. Criando-se assim a idéia de “sementinha do mal”, que está instalada em cada pobre, e que a qualquer momento pode brotar.
Outra associação é feita por causa do grande número de negros favelados, o que leva ao senso comum criar o pensamento que todo negro é favelado e conseqüentemente é criminoso. Por este motivo, ainda há preconceitos raciais.
Governantes usam argumentos como a falta de higiene, o tráfico e a violência para demolir essas áreas, e intensificar mais ainda o preconceito das elites em relação às favelas.
Legítima Defesa
Uma “solução” que é usada pelas autoridades para acabar com os criminosos é a morte. Por exemplo, policiais fazem operações para combater o tráfico e entram atirando nos morros e acabam assassinando, além dos verdadeiros criminosos, vários moradores. Nesse momento os direitos humanos são totalmente ignorados. Primeiramente pelo fato de matarem e não prenderem os bandidos. E segundamente pela falta de preocupação em quem é e quem não é bandido. E após isso ocorrer, os policiais ainda usam o argumento de que foi Legítima Defesa, algo que se torna estranho ao serem encontrados corpos com tiros em áreas vitais. E, até onde a