Corrosão intergranular
A corrosão pode ser definida como a deterioração de um material, geralmente metálico, por ação química ou eletroquímica do meio ambiente, que envolve reações de oxidação e redução, que envolve princípios bem estabelecidos. Em geral é um processo espontâneo, que transforma o material em um produto que compromete sua aplicabilidade.
Dentre as várias variáveis que envolvem o estudo da corrosão é importante ressaltar:
Material metálico: composição química, presença de impurezas, processo de obtenção, tratamentos térmicos e mecânicos, estado de superfície, forma, união de materiais (solda, rebites, etc), contato com outros metais.
Meio corrosivo: composição química, concentração, impurezas, pH, temperatura, teor de oxigênio pressão, sólidos suspensos.
Condições operacionais: solicitações mecânicas, movimento relativo entre material metálico e meio, condições de imersão no meio (total ou parcial), meios de proteção contra a corrosão, operação contínua ou intermitente.
3.2.11- Corrosão Intergranular
A corrosão intergranular acontece quando existe um caminho preferencial para a corrosão na região dos contornos de grão. Observando-se que os grãos vão sendo destacados a medida que a corrosão se propaga.
OBS:
1-O principal fator responsável pela diferença na resistência a corrosão da matriz (material no meio do grão) e do material vizinho ao contorno é a diferença que apresentam na composição química nestes locais.
2-A natureza mais reativa do cortorno dos grão, de uma maneira geral, não tem conseqüencias na maioria das aplicações ou uso dos metais. Se um metal se corroe, haverá um ataque uniforme uma vez que os cortornos dos grãos são geralmente apenas pouco mais reativos que a matrix.
3-Entretanto,sob certas condições, a interface dos grãos