crimeia
Dois séculos mais tarde, (438 a.C.) Espártaco I, o archon, ou líder, dos Jônios assumiu o título de Rei do Bósforo,1 um Estado que manteve relações importantes com Atenas, fornecendo àquela cidade trigo e outros produtos. Naquela época foi construído um porto denominado Chersonesus, no local onde hoje fica o porto de Sevastopol2 . O último destes reis, Perisades V, sendo pressionado pelos Citas, pediu proteção a Mitrídates VI, rei do Ponto, em 114 a.C.. Depois da morte de seu protetor, seu filho Fárnaces, como recompensa pelo auxílio dado aos romanos na guerra contra o próprio pai, recebeu em 63 a.C. de Pompeu o reino do Bósforo. Em 15 a.C. foi mais uma vez devolvido ao rei de Ponto, mas daí em diante acabou mantendo-se um território tributário de Roma.
Durante os séculos seguintes a Crimeia foi invadida, atravessada ou ocupada sucessivamente pelos godos (250, pelos hunos (376), pelos Cazares (século VIII), pelos gregos bizantinos (1016), pelos kipchaks (1050), e pelos mongóis (1237).
Em 854, os vikings começaram a ocupar posições nas margens do Rio Dniepre, tendo como objetivo alcançar as riquezas do Império Bizantino. Nesse processo surgiu o Principado de Kiev, que chegou a estender seus domínios até a Crimeia. No entanto, essa situação mudou com a invasão tártara-mongol que tomou Kiev em 12402 .
Foto Satélite da península da Crimeia e do Mar de Azov, (NASA/MODIS/Blue Marble)
Mapa da península da Crimeia.
Mapa histórico (1888)
No século XIII, os Genoveses destruíram ou tomaram as colônias que seus rivais