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O serviço social surge na década de 30, a partir do momento que a igreja católica sente a necessidade de recristianizar a sociedade, com o aumento industrial e das populações nas áreas urbanas, surge a necessidade de controlar os operários. A parti daí surgem muitas reivindicações do operariado, como por exemplo: moradia, alimentação e saúde. Os mesmos desejavam que fossem reconhecidos como cidadãos, e assim terem seus direitos garantidos frente a sociedade. O ESTADO decide atender algumas dessas reivindicações, só que isso era apenas uma forma que interessava ao estado e as classes dominantes de atrelar as classes operárias ao estado e assim facilitar sua manipulação. O estado passa a influenciar tanto na regulação de mercado, como na política salarial e também no estabelecimento e controle de uma pratica assistencial. Em 1938 é criado (CNSS) Conselho Nacional de Serviço social, seu objetivo principal era centralizar e organizar obras assistenciais públicas e privadas sendo utilizados como mecanismos de clientelismos e de manipulação de verbas e subvenções. Já em 1942 surge a (LBA) LEGIÃO Brasileira de Assistência, com o objetivo de suprir as necessidades das famílias cujo os chefes tinham sido mobilizados para a guerra . O comando dessa legião estava nas mãos das primeiras DAMAS, caracterizando o aspecto filantrópico de ações clientistas conforme os interesses dos governos vigentes. Nos períodos de 1946 a 1964 não surgem mudanças significativas no campo das instituições de assistência. Em 1946 surge a fundação Leão 13 pelo governo federal com o objetivo de atuar junto aos moradores de favelas, que se concentravam nos grandes centros urbanos. E no mesmo ano corrente surge também o SESI (Serviço Social da INDÚSTRIA) tendo como princípio o bem-estar do trabalhador e na indústria. Depois de alguns anos na década de 50 a partir da modernização do aparelho do Estado , no governo do presidente JK, as instituições de assistência se tornam instrumentos de veiculações