crimeia
Protestos em Ucrânia:
Tudo começou em Novembro de 2013 com um a onda de protestos ultranacionalistas chamado Euromaidan, quando Yanukovych decidiu recusar um acordo que aprofundaria os laços do pais com a União Europeia e era negociado havia três anos. Em troca, o presidente preferiu se aproximar da Rússia já que a Rússia se comprometeu a comprar o equivalente a R$ 36 bilhões em títulos do Estado ucraniano e a reduzir o preço do gás vendido ao pais. Os protestos começaram logo depois disso.
Os confrontos diminuíram depois de que os manifestantes saíram dos prédios oficiais que estavam ocupando e após o governo garantir que daria anistia a todos. Mas os acampamentos de protestos continuaram em Kiev e a oposição pro-UE continuou a exigir a renúncia do presidente. Em Janeiro de 2014, os protestos ficaram ainda mais violentos em Kiev quando o governo adotou novas leis para poder parar as manifestações e terminou com Yanukovych sendo deposto e deixando no poder alguém pro-UE.
Posição da Rússia ante os protestos:
O Ministro de Relações Exteriores russo disse que a violência nos protestos que tomaram conta do pais como uma tentativa de golpe e exigiu que os líderes da oposição parassem com o derramamento de sangue.
Posição da Rússia ante o referendum e anexação:
A Rússia afirma que quer proteger os direitos humanos dos cidadãos russos na Ucrânia e que por isso enviou soldados para à Ucrânia. Segundo os termos do acordo com a Ucrânia, a Rússia pode manter 25 mil soldados na península. Atualmente o país conta com 16 mil na região.
Para justificar a busca de independência da Crimeia as autoridades de Rússia e Crimeia citaram a decisão seminal pelo Tribunal Internacional de Justiça em julho de 2010, em que a mais alta corte das Nações Unidas decidiu que a declaração de independência da Servia do Kosovo não violou o direito internacional.
Etnias da Crimeia
Antecedentes
O poder da península mudou de mão diversas vezes até que, em