CRIME E CASTIGO
Fiódor Dostoiévski nasceu em Moscou, no dia 30 de outubro de 1821. Em 1837 fica órfão de mãe e em 1939, seu pai é assassinado. Ingressou na Escola de Engenharia Militar de São Petersburgo. Dedicou-se a leitura dos grandes escritores da época. O escritor faleceu em São Petersburgo, no dia 28 de janeiro de 1881.
O livro conta a historia de Raskólnikov, um jovem estudante que mora em um cubículo e leva uma vida triste em São Petersburgo, na Rússia. Sem dinheiro e sem prestígio perante os poderosos, submete-se a uma vida de favores prestados pela dona da pensão aonde mora que, malgrado as mensalidades atrasadas, vai deixando o rapaz sossegado em seu canto.
No entanto, o estudante não tem posses e até o curso acadêmico teve que ser interrompido por falta de dinheiro.
Após várias considerações sombrias, devido à falta de recursos tanto para morar quanto para estudar, ele assassina a velha agiota que lhe emprestava dinheiro mediante a penhora de objetos de valor e, devido ao acaso acaba assassinando também Isabel, a irmã dela.
Mesmo tendo assassinado e roubado, Raskólnikov não faz uso dos bens angariados com sua atitude e acaba caindo num desânimo muito pior do que antes. A chegada de sua mãe e sua irmã na cidade o deixa ainda mais deprimido.
Entretanto, o que o deprime não é o assassinato em si, nem tampouco o arrependimento que naturalmente deveria ter após o mesmo, mas sim o sentimento de que não conseguiu levar adiante os projetos que tinha baseados em uma visão de grandeza e de importância pessoal ao estilo napoleônico.
Raskólnikov, ainda na universidade, escreveu um texto no qual afirmava que o mundo estava dividido entre dois tipos de pessoas, os ordinários e os extraordinários. Os ordinários eram os homens comuns, sujeitos ao trabalho e às atitudes ou ordenanças dos seus superiores, os extraordinários eram aqueles que, a exemplo de Napoleão Bonaparte, de maneira