A CONFRARIA
John Grisham, nasceu no Arkansas a 8 de fevereiro de 1955. Antes de se tornar escritor a tempo inteiro licenciou-se em Direito, exerceu advocacia e tornou-se profundo conhecedor do sistema jurídico americano. Inspirou-se na sua experiência profissional em toda a sua obra literária que se inicia em 1989 com a publicação de Tempo de Matar.
O livro inicia nos apresentando três juízes de meia idade que por azar, burrice ou falta de caráter (até mesmo por tudo isso junto) acabaram em uma prisão federal de segurança mínima, Trumble, onde todos os detentos não oferecem assim tanto perigo a sociedade no que se trata de violência, mas sim a conta bancárias de empresário, igrejas e companhias. Nesse ambiente se encontram as três peças principais desse livro, Joe Roy Spencer, Finn Yarber e Hatlee Beech os três juízes que compõe a Confraria, que nada mais era que uma espécie de tribunal que julgava casos dentro da cadeia fazendo acordo e estabelecendo regras entre os próprios detentos.
A Confraria era estimulada pela diretoria da prisão até mesmo porque mantinham os presos na linha sem grandes alardes e confusões.
Como dizem que cabeça vazia é oficina do cramunhão e tempo era o que os três velhotes mais tinham na cadeia, eles começaram a arquitetar um golpe, mas veja bem nada desse golpe foi inventado por eles, o golpe já tinha sido aplicado por outro antes, tal de golpe “Angola” eles só adaptaram o bendito golpe a realidade regional que consistia no seguinte:
Eles publicavam um anúncio tipo aqueles de amizade do jornal em uma revista de alto nível para homens maduros de meia idade com certas tendências homossexuais.
O anúncio era de um homem de vinte e poucos anos que estava em reabilitação e precisava urgentemente de um amigo ou amante para quando saísse da clínica, isso tudo era com o intuito de pegar homens importantes e casados no pulo