criação e Performance
Curso de Animação Cultural
UC Criação e Performance
1. Qual a importância de J.L. Austin nos Estudos da Performance?
Austin defende que a performance vai mais além das palavras ou dos atos isolados. Ambos estão interligados.
Para Austin, “dizer alguma coisa é fazer alguma coisa”. As Palavras desencadeiam atos e os atos desencadeiam palavras. Ele vê a performance numa perspetiva da escrita.
Os estudos de J. L. Austin falam-nos sobre os atos de fala, a Linguagem performativa e a natureza dos estilos. As suas ideias acerca do gesto performativo que denota ação na linguagem quotidiana foram apropriadas pelos críticos a fim de caracterizar o próprio discurso literário. No conceito de elocução performativa elaborado por Austin, a noção de ajuste é fundamental, o que nos leva a pensar a literatura, a partir da performance, como acontecimento.
Em resumo, a ação performativa traz para o centro do palco um uso da linguagem anteriormente considerado marginal – um uso ativo, criador do mundo, da linguagem, que se assemelha à linguagem literária – e nos ajuda a conceber a literatura como ato ou acontecimento. A noção de literatura como performativa contribui para uma defesa da literatura.
2. O que é o pós-modernismo para F. Jameson?
Para F. Jameson globalização e a pós-modernidade são as duas faces do nosso tempo: pós-modernidade é a esfera cultural e globalização é a esfera econômica”. Marxista que procura intertextualizar a arte com a história.
3. O que significa, autenticidade, aura e presença para W. Benjamin?
Segundo W. Benjamin, apesar dos novos métodos de reprodução da obra de arte que foram surgindo, onde a fotografia revolucionou a reprodução da realidade, e onde a aura vai sofrer uma acentuada queda, contudo o prazer estético do “aqui e agora” continua a marcar a autenticidade da obra de arte pelo que ela nos transmite desde o primeiro ao ultimo momento ou seja a sua “aura”.
É de perceção sensorial e do