Criação hipotética de uma área urbana
Instituto de Geociências –IGEO
Departamento de Geografia
Geografia Urbana
Criação hipotética da área urbana
Camila da Costa Cavalcanti
No processo de formação de um espaço urbano, conseguimos perceber que vários fatores podem vir a influenciar nesse meio. Quando observamos a criação de uma cidade do zero conseguimos perceber todo o processo que geral tal influência.
No processo inicial de formação do espaço urbano, a área central se torna uma área de grande interesse. Desse modo a área central concentra uma grande capacidade de interligar serviços, e são nessas áreas que encontramos os meios de transporte que fazem a ligação desse meio com as demais localidades do município e da região no entorno. Além disso, é nessa área que se encontra as indústrias, os comércios, os bancos, os serviços básicos e etc, e no entorno disso, numa área bem próxima, encontra-se as zonas residenciais. Porém com o passar dessa acumulação de serviços, o perímetro começa a não mais suportar essa demanda, o que faz com que o preço das terras passem a ter um valor elevado. Com o aumento do valor imobiliário nos grandes centros, grande parte dos serviços que antes eram realizados ali, passam a buscar novas áreas com preços mais reduzidos. A partir disso, começa-se o processo de segregação levando as indústrias (por falta de área de expansão) e outros serviços (pelos altos valores imobiliários) a se localizarem nas áreas periféricas. Existem três modelos de segregação, como citado por Corrêa (1989), o modelo de Kornl, formulado em 1841, onde a elite se localizava no centro e os pobres na periferia; o modelo de Burgess, formulado em 1920, onde a elite residia na periferia e os pobres no centro; e o modelo de Hoyt, formulado em 1939, onde haviam setores a partir do centro, ou seja, o padrão seguia o modelo da segregação da elite, que buscava as melhores áreas da cidade, e no entorno vinha a classe mais pobre.
Levando em consideração, para a