CRIAÇÃO DE CONCEITOS E O ENSINO DA FILOSOFIA
Dirlô Saldanha Gomes Filho
Acadêmico Filosofia – 4º ano - Unioeste – Toledo jr@bipublica.com.br Nos anos de 2007 e 2008 a Secretária de Estado da Educação do Paraná promoveu através dos seus Núcleos Regionais de Educação, discussões com professores da rede publica estadual a respeito dos fundamentos teóricos das DCE, seus métodos e a forma de atuação em sala de aula. As Diretrizes Curriculares Estaduais foram analisadas também por especialistas nas diversas disciplinas e em história da educação.
O debate propôs que a disciplina fosse ministrada através de atividades de exposição temática, procurando delimitar os conteúdos e definir o que consiste o ensino da filosofia e sua atividade filosófica, incentivando a prática pedagógica baseada em diferentes metodologias.
O resultado desses estudos originou as DEC, documento oficial e proposta pedagógica do Estado do Paraná e dos professores da Rede Estadual para o ensino básico. As diretrizes estabelecem a filosofia como conhecimento que desenvolve um estilo próprio de pensamento, com conteúdos produzidos pelos filósofos através da história, que possibilita entendimento das coisas, das pessoas e da sociedade em que vivem.
As discussões a respeito do assunto e suas controvérsias apontam para uma falta de clareza a respeito do ensino da disciplina filosofia. Que tem sua origem na tese da necessidade da utilização de métodos próprios, sendo que o método seria o meio pelo qual se aprende a atividade filosófica.
A história da filosofia apoiada na tradição filosófica promove uma discussão de problemas de uma forma temática, limitando o alcance da própria atividade filosófica. Restringindo um pensar histórico, crítico e criativo, que discuta os problemas da vida.
Essas questões evidenciam a necessidade de aprofundar a discussão sobre o que é a atividade filosófica. Tarefa complexa e que aponta para vários caminhos, entre eles o pensamento do filósofo Gilles