Crianças invisiveis

INTRODUÇÃO

O trabalho em tela terá visa analisar, a partir do documentário “Crianças Invisíveis Bilú e João”, da diretora Kátia Lund, a situação das crianças excluídas socialmente . A visão que se extrai é de uma sociedade que massifica valores dentro de padrões de aparência, passividade e aceitação do ter , em detrimento ao ser. Resultando numa situação forjada, que enfoca um espetáculo nascido da manipulação hipnótica, dentro do sistema capitalista , tão “endeusado” pela mídia. A sociedade dita pós-moderna fecha os olhos para as mazelas sociais, desumanizando-se e distanciando da convivência fora do seu grupo social, criando uma sociedade de castas.Os menos favorecidos financeiramente, são deixados à mercê de sua própria sorte. Essa omissão da sociedade, dentro da dicotomia do público e privado, não está sendo suprida pelo poder público, criando uma lacuna que resulta em afronta aos direitos fundamentais das crianças que se encontram em situações que beiram a miserabilidade. Neste contexto, as crianças que vivem neste ambiente de desigualdade social, sofrem com o descaso do poder público e com a indiferença da sociedade, que lhe vira as costas. Ocorre que dentro desta realidade , algumas ações vem sendo praticadas. Algumas bem sucedidas, outras nem tanto. È nesta seara que iremos caminhar e neste iter desejamos que as boas e proficuas idéias não se transformem em utopias.

DESENVOLVIMENTO

O documentário em comento, nos mostra a trajetória de duas crianças, Bilú e João, que apesar de todas as limitações sociais, não se furtam de sonhar. Sonham por uma vida digna, representada pela possibilidade de construírem uma casa de alvenaria para morar. Para alcançar seu objetivo, elas se lançam ao trabalho, laborando debaixo de sol e chuva, seja de dia ou de noite, recolhendo material