criando meninas
O livro mostra como as mães devem se comportar diante da mudança de comportamento, humor e atitudes de suas filhas adolescentes. Nesta transição, de menina para mulher, tudo muda muito rápido. As mães quase não conseguem acompanhar as mudanças e poucas vezes entendem e sabem lhe dar com elas – apesar de também terem passado por isso.
A obra conta com depoimentos de mães, sobre as atitudes das filhas, e declarações das filhas, que explicam como gostariam que as mães agissem e o porque adotam algumas atitudes consideradas rebeldes.
Um grande conflito surge quando as mães não confiam nas filhas, por as acharem novas demais para decidirem sozinhas determinadas coisas, e as meninas pensam que as mães são incompreensíveis e "quadradas" por não as deixarem fazer o que querem.
Em alguns casos as meninas sentem-se maduras para fazer o que bem entenderem e a proibição provoca rebeldia e omissão das atitudes que adotam, como mostra um dos depoimentos "...faço o que quero. Minha mãe não tem a menor noção da metade das coisas que faço. O que ela não sabe não magoa nenhum dos lados, sabe?".
Mas nem sempre a adolescência afasta mães e filhas. Em alguns casos esta fase acaba estreitando a relação, como mostra o depoimento desta mãe "a adolescência está sendo melhor para nós duas. A independência de minha filha foi um fator positivo porque ela ficou mais responsável e, com isso, posso desfrutar mais o nosso relacionamento". Algumas garotas concordam, "estou conhecendo minha mãe melhor agora do que quando eu era mais jovem".
"Criando e amando sua filha adolescente" traz, ao final dos