Creatinina
Faculdade de Farmácia
Bioquímica Clínica
Creatinina CAT.35
Marcelo Vasconcelos Parreira
Itaúna
2014
INTRODUÇÃO
A creatinina é um composto orgânico nitrogenado e não-protéico formado a partir da desidratação da creatina. A creatina é sintetizada nos rins, fígado e pâncreas e transportada para outros órgãos, como músculo e cérebro, onde é fosforilada a fosfocreatina, através de reação catalisada pela creatina quinase. A interconversão de fosfocreatina e creatina é uma característica particular do processo metabólico da contração muscular. Uma parte da creatina livre no músculo não participa desta reação e é convertida espontaneamente em creatinina. A cada dia, 1 a 2% da creatina dos músculos é convertida em creatinina.
A excreção diária pode ser 10 a 30% maior como resultado da ingestão de creatina e creatinina presentes em carnes. De modo geral, a ingestão diária produz pequenas variações na excreção da creatinina de um determinado indivíduo. Assim, a taxa de excreção em um indivíduo, na ausência de doença renal, é relativamente constante e paralela à produção endógena. Os fatores de variação na excreção da creatinina em indivíduos sadios são, principalmente, idade, sexo e massa muscular corporal.
Uma vez que a creatinina produzida endogenamente, é liberada nos fluidosc orporais a uma taxa constante e os valores plasmáticos são mantidos em limites estreitos, ela é largamente utilizada para a determinação da eficiência da função renal, especialmente da taxa de filtração glomerular.
PRINCÍPIO
A creatinina e outros componentes do soro reagem com a solução de picrato em meio alcalino, formando um complexo de cor vermelha que é medico fotometricamente. A adição de um acidificante abaixa o pH para 5,0, promovendo a decomposição do picrato de creatinina, permanecendo inalterada a cor derivada dos cromogênios, que também é medida fotometricamente. A diferença entre as duas leituras fornece o valor da