Creatinina
UNISO
Bioquímica Clínica
Relatório de aula prática
Determinação de Ureia e Creatinina
Aluno: Diego
SOROCABA
MARÇO 2014
SUMÁRIO
1 - Introdução 3
2 - Objetivo 5
3 - Materiais 5
4 - Metodologia 6
5 - Resultado e discussão 7
6 - Conclusão 7
7 – Referências Bibliográficas 8
1 - Introdução
Creatinina
A creatinina é um catabolito do metabolismo muscular da creatina-fosfato. A creatina encontra-se presente no músculo, cérebro e sangue, na forma livre e na forma de fosfocreatina. Pode também ser encontrada na urina em baixa concentração.
A creatinina é o anidrido da creatina e é formada, em grande parte, no músculo, a partir da creatina-fosfato, por desidratação e ciclização, numa reacção não enzimática, irreversível.
A primeira reação é de transaminação a partir da arginina para a glicina, formando o ácido guanidoacético (glicociamina), processo que ocorre no rim. No fígado é completada a síntese da creatina por metilação do ácido guanidoacético, sendo a metionina o dador de grupos metilo.
A creatinina é eliminada preferencialmente por filtração glomerular, sendo apenas uma pequena parte eliminada por secreção tubular. Na prática considera-se que não é reabsorvida nem secretada a nível tubular. Os seus níveis dependem da massa muscular do indivíduo, não sendo, ao contrário da urémia, directamente influenciados pelo teor de proteínas provenientes da dieta.
A creatinina é assim um bom parâmetro de avaliação da função glomerular renal, de grande aplicação clínica. A elevação da creatininémia é sinal de insuficiência glomerular renal.
A insuficiência renal pode ter 3 grupos de causas: a) pré-renal (ex: choque por hemorragia ou desidratação grave) b) renal (ex: doença parenquimatosa renal, como glomerulonefrite) c) pós-renal (ex: obstrução urinária por cálculos ou tumores). Na ausência de insuficiência glomerular renal não há, habitualmente, elevação anormal da creatinina, mesmo em caso de destruição muscular.