CRASH NO LIMITE E A ETICA
3º PERIODO DE SERVIÇO SOCIAL – NOTURNO
As questões éticas estão presentes durante todo o filme: questões de preconceito racial e étnico, adequação a uma sociedade.
No “Limite” mostra a vida da sociedade americana, especificamente os Estados Unidos. Uma vida marcada bastante pelo racismo, pela intolerância, pelo medo, pelo egoísmo, elementos estes que resumidos nos levam a perceber que a presença do “eu” é o personagem principal da trama.
Podemos perceber o preconceito constante entre as pessoas já no início do filme, quando ocorre uma batida de carros e uma discussão se gera entre uma americana e uma asiática, as duas usavam de ofensas contra as suas nacionalidades, sendo destacado no início o racismo entre as duas. O racismo ele se desenvolve numa forma mais variada e complexa, então o filme nos dá diversas situações que refletem esse preconceito. Nós vemos o negro, o branco, o asiático, o latino, o muçulmano, o rico, o pobre, quem tem poder quem não tem.
Dentre as histórias independentes da trama, existe a dos garotos negros em que um deles se sente diminuído, achando que todos o tratam com racismo. O jovem acha que tudo de positivo está direcionado para os brancos, que as pessoas temem ao vê-los, associando-os ao crime a marginalização.
Desta forma os indivíduos se defrontam com a necessidade de pautar o seu comportamento por normas que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas, no filme fica claro que a moral não fica em primeiro lugar, pois ali existem regras a serem cumpridas por lei, onde fala mais alto que seus próprios princípios e valores.
O preconceito é um tema um tanto comum no mundo do cinema. Contudo, Crash consegue ir além: o espectador se reconhece nos personagens representados, despertando nele a percepção de como a loucura provocada pela estressante agitação da sociedade moderna nos impede de enxergarmos as imperfeições ao nosso redor e a desumanização dos indivíduos.
Segundo Paiva