Crack e cocaina
• É uma droga estimulante do SNC. Produz uma euforia de grande magnitude e curta duração, seguida de intensa fissura e desejo de repetir a dose.
• Extraída da planta Eruthroxylon coca, nativa da América Andina.
• Trata-se da droga ilícita que mais motiva o usuário a buscar tratamento, ainda que, não seja a mais consumida – o que releva o impacto pessoal e familiar causado pela mesma.
Efeitos
Efeitos agudos (fase de intoxicação): euforia, autoconfiança elevada; redução do apetite (inapetência); hipervigilância; agitação psicomotora; prejuízo de julgamento (incapacidade de decidir sobre as coisas); taquicardia; aumento da pressão arterial, arritmias cardíacas; sudorese; calafrios; contração das pupilas (midríase); alucinações visuais e táteis; ideias paranóides (sensação de estar sendo perseguido, ou que alguém que atacá-lo ou prejudicá-lo).
Efeitos crônicos: desenvolvimento de tolerância (necessidade de usar doses cada vez maiores para obter os mesmos efeitos anteriores); paranóia durante o consumo; depressão; ansiedade; irritabilidade; fissura e sintomas depressivos.
Ação no Sistema Nervoso Central
A cocaína atua em uma região do cérebro denominada Sistema Mesolímbico Cortical, que está relacionada às emoções (ou Sistema de recompensa) – região responsável por reconhecer situações prazerosas. Ao chegar nesta região, a cocaína ocupa locais – denominados receptores – ; que deveriam ser ocupados por um determinado tipo de substância (neurotransmissor), a dopamina. Esta acaba por ficar livre entre os neurônios (fenda sináptica) estimulando, assim, os impulsos nervosos – que acarretam, por conseqüências, os efeitos descritos.
Síndrome de abstinência
“Conjunto de sintomas desagradáveis decorrentes da interrupção do uso.”
No caso da cocaína a síndrome de abstinência é subdividida pelos especialistas em 3 fazes, a saber:
• Crash: ocorre da primeira hora após a interrupção do consumo até por volta de 4 dias. Sintomas: