Crack na gestação
Tem como efeitos euforia, sensação de poder e autoconfiança, momentos de prazer e excitação, faltam de apetite, redução do frio e do sono, além da dilatação das pupilas, hipertensão, convulsões, sudorese, tremores intensos, taquicardia e coma. E alguns casos podem levar à morte.
O crack chegou ao Brasil a partir dos anos 1990. É tratado pela mídia como epidemia, tornando os usuários temidos pelos demais.
Há aproximadamente 370 mil usuários de crack no Brasil, sendo que mulheres fazem uso mais intenso da droga comparado aos homens. Cerca de 10% das mulheres relataram estar grávidas e mais da metade das usuárias já havia engravidado ao menos uma vez depois que iniciou o uso de drogas.
A Pobreza, a falta de cuidado pré-natal, doenças sexualmente transmissíveis e desnutrição podem contribuir para que o número de mulheres usuárias de drogas cresça.
O artigo foi elaborado a partir de uma pesquisa bibliográfica. A pesquisa ocorreu durante o ano de 2013, sendo revisada em 2013. Os artigos escolhidos foram publicados entre os anos de 2000 e 2013.
Os resultados encontrados na revisão segundo Rotta e Cunha em 2000 indicam que a exposição pré-natal a drogas pode potencialmente levar o recém-nascido a apresentar sintomas relacionados a intoxicação ou abstinência. Dependendo da quantidade ingerida pode causar alterações na capacidade de contração do útero. Para Oliveira e Paiva em 2007 há uma maior desaprovação social quando o usuário é uma mulher, contribuindo para maior vulnerabilidade a diversos riscos e danos à saúde. Segundo Wright e Walker em 2007 a maioria das gestantes dependentes químicas não faz pré-natal, sendo a procura por ajuda feita tardiamente, quando já estão em trabalho de parto. A maioria nega o uso de drogas, por medo de rejeição e/ou perda do filho. Com pouca procura ao acesso a saúde,