JUBRAN 11 08 2006
Há séculos a humanidade tenta entender até onde termina a ética e onde começam as necessidades da pessoa e do grupo, uma vez que tal fato está diretamente ligado intelectualidade do indivíduo na qual quanto mais instruído, mais tende a usar a capacidade lógica em cada situação, contudo o mesmo indivíduo pode fazer uma escolha diferente para uma mesma situação, pois quanto mais ele possui experiência, conhecimento e uma melhor capacidade de interpretação dos fatos, o seu padrão de raciocínio começa a mudar.
Quando a ética é vista em sua essência, o que se vê, nada mais é do que um conjunto de princípios, valores que devem ser seguidos para que a ordem e a harmonia estejam presentes dentro de uma sociedade, agindo diretamente no comportamento humano quanto à disciplina, orientação, motivação e distorção. Quando a ética existe e tem uma grande influência no comportamento humano, cada indivíduo segue a risca tal ética, mesmo que isso signifique ignorar suas necessidades pessoais ou colocar sua vida em jogo, a exemplo podemos citar os monges budistas que ignoram algumas necessidades humanas em prol de uma doutrina; como também antigos samurais – guerreiros da época do Japão feudal – que mesmo tendo consciência do certo e do errado, seguiam rigidamente seus princípios samurais mesmo que isso o levasse a sua morte em vão.
Não muito diferente, a ética no campo da contabilidade existe e é bem clara quanto ao seu entendimento, contudo diversas vezes é distorcida por “profissionais” que deixam de lado um juramento em favor de suas necessidades pessoais (normalmente pela usura de ganhar mais) ou para satisfazer as vontades dos seus clientes sejam físicos ou jurídicos. E isso se deve ao fato de pelo menos no país como o Brasil, da péssima formação educacional que possuímos nos ensinos fundamental e médio, do excesso de corrupção política existente e da grande influência do capitalismo sobre todos.
O código de ética contábil trás para o profissional