CR NICA Pronta
Beatriz Lodi Freire
Acadêmica do curso de Letras/Univates
Que mulher nunca imaginou ter um casamento perfeito? Viver um conto de fadas? Acredito que quase todas. Nascemos, crescemos e sempre esperamos nosso príncipe encantado, porém não queremos que ele venha em um cavalo branco; uma BMW nos agrada mais.
Uma das maiores dificuldades do casamento é abrir mão do direito de ter a própria opinião e passar a aceitar a do outro. É melhor tomar nossas próprias decisões e não pedir a opinião de ninguém. Afinal, os sonhos, a personalidade e as expectativas são diferentes. Isso significa que somos incompatíveis? Claro que não!
Que graça teria ser casada com um “dublê’’ de si mesma? Seria terrível! Por isso os opostos se atraem. Talvez o que exista de mais lindo no casamento seja o aprender com o outro, o crescer juntos. Afinal de contas, o casamento é como uma obra de arte: às vezes um mar de tranquilidade; outras, uma tempestade.
No entanto, se houver interesse de ambas as partes, poderemos ter um casamento perfeito, ou quase perfeito. Mas será que para isso acontecer, precisamos SER para depois TER, ou TER para depois SER? Colhemos o que plantamos? Quase sempre...
Se antes de esperar um gesto de carinho, afeto, assim o fizer, receberá em dobro. Ou não. Vale a pena tentar. Afinal, estamos aqui justamente para errar, aprender, errar de novo. O amor é um paradoxo. Algumas vezes amamos, sofremos, amamos de novo e, mesmo sofrendo, queremos continuar amando. O amor é definido como um sentimento contraditório, mas ainda assim é procurado pelos corações humanos.
O casamento é aliança, e não contrato; é amor mútuo. Às vezes procuramos uma pessoa para suprir nossas necessidades, mas o casamento não é complemento; é doação! É a união entre duas pessoas diferentes, mas com finalidades semelhantes; é saber se colocar no lugar do outro, e assim entender que casamento é fazer alguém feliz, e através do fazer, colher a felicidade mútua. Pense nisso. Aí você decide