coxibes

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A descoberta de duas formas de ciclo oxigenases (COX-1 e COX-2) permitiu o desenvolvimento de drogas que inibem seletivamente a COX-2, com mesma eficácia analgésica e antiinflamatória que os antiinflamatórios não-esteroidais (AINES), porém, com menor risco de complicações gastrintestinais. Dados preliminares também haviam indicado possível efeito benéfico dos coxibes na redução de novos pólipos em pacientes com polipose intestinal familiar.
O celecoxibe foi o primeiro inibidor seletivo da COX 2 lançado no mundo e também no Brasil (1999). Porém, assim, como outros coxibes teve vários questionamentos sobre sua segurança, especialmente com relação a toxicidade cardiovascular. Atualmente, o celecoxibe só pode ser comprado no Brasil com a retenção da receita médica (Portaria 344), assim como ocorre com o outro coxibe ainda disponível no mercado nacional, o etoricoxibe.
Em 2000, um estudo comparando o uso de rofecoxibe com naproxeno, em pacientes com artrite reumatóide havia mostrado maior incidência de infarto agudo do miocárdio nos que usaram rofecoxibe. Como este dado não foi observado em estudos comparando rofecoxibe com outros AINES, naquela ocasião foi interpretado como um possível efeito protetor do naproxeno, ao invés de se admitir que o rofecoxibe poderia estar associado ao aumento de risco de evento cardiovascular. Mais recentemente, em estudo multicêntrico, foi observado um aumento significante de infarto agudo de miocárdio e eventos isquêmicos cerebro-vasculares em pacientes recebendo rofecoxibe por mais de 18 meses, quando comparado ao placebo. Esse estudo tinha o objetivo de avaliar se o uso de rofecoxibe reduziria a recorrência de adenoma em pacientes com antecedente de adenoma colorretal, comparado ao placebo. Em vista desses resultados, a Merck Sharp Dohme retirou o rofecoxibe do mercado em todos os países aonde era comercializado.
Outros coxibes foram retirados do mercado brasileiro: Valdecoxib (Bextra) em abril de 2005, Lumiracoxib (Prexige) em

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