Antiinflamatórios não hormonais
Os fármacos antiinflamatórios não hormonais fazem parte de um grupo de medicamentos dos mais comercializados em todo o mundo.
Nos Estados Unidos, estima-se que cerca de 17 milhões de pessoas usam essas substâncias diariamente, pois várias delas podem ser obtidas sem prescrições.
Calcula-se, por outro lado, que aproximadamente 60 milhões de prescrições sejam feitas anualmente.
A maioria a utilizá-las são adultos idosos. Estes fármacos têm se mostrado eficazes no controle de dores inflamatórias, agudas e crônicas, em particular as músculo esqueléticas.
ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO HORMONAIS
O controle da dor e da inflamação é o objetivo dos mais primários na origem do homem. Ao se demonstrar a ação antipirética da salicilina desde 1829, por Leraux um longo caminho de pesquisa foi desencadeado e em 1899, o ácido acetilsalisílico foi introduzido, na Medicina, por Dresser, com o nome de aspirina, que se perpetuou com o passar dos anos.
Devido à sua toxicidade (principalmente intolerância gastrintestinal), procuraram-se sintetizar outras substâncias com menores efeitos adversos e, assim, desenvolveu-se o primeiro antiinflamatório não-salicilato, a fenilbutazona, no início de 1950.
No entanto, observaram-se também com este fármaco o aparecimento de distintos efeitos indesejáveis graves, em particular a descrição de casos de agranulocitose (Agranulocitose, também chamada de Agranulocitopenia é um termo que designa uma certa alteração do sangue; Afecção grave do sangue caracterizada pela falta de granulócitos ( tipo glóbulos brancos ) , um dos principais defensores do organismo na luta contra doenças infecciosas. Manifesta-se com febre e astenia , seguida de aparecimento de ulcerações na mucosa oral), o que levou, progressivamente, ao seu abandono, sendo raramente utilizado nos dias atuais.
Em 1963, surgiu a indometacina, outro derivado não salicilato (derivado do ácido indolacético), com eficazes ações analgésica e antiinflamatória, desenvolvido pela