Famacologia
Caroline Teixeira
“A dor é mais que uma resposta resultante da integração central de impulsos dos nervos periféricos, ativados por estímulos locais. De fato a dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a uma lesão real ou potencial.”
Associação Internacional para o Estudo da Dor - IASP
As civilizações antigas escreveram em placas de pedra os primeiros relatos de dor e o tratamento utilizado: pressão, água, calor e sol.
Os gregos e romanos foram os primeiros a teorizar sensação e a ideia de que o cérebro e o sistema nervoso tivessem um papel na produção e percepção da dor. Aristóteles foi quem estabeleceu sua ligação com o sistema nervoso central.
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1664 – Via da dor - René Descartes
No século 19 iniciaram-se os avanços científicos para terapia da dor. Médicos descobriram que ópio, morfina, codeína e cocaína poderiam ser utilizados no tratamento do quadro. Essas drogas levaram ao desenvolvimento da aspirina, até hoje o analgésico mais comumente utilizado.
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Bulbo da papoila do ópio
• Dor aguda:
Tem função biológica de preservação de integridade e defesa, pois denota uma lesão ou iminência de lesão tecidual.
• Dor crônica: É uma das principais causas de incapacidade e afastamento do trabalho, perda de funcionalidade e da qualidade de vida.
EUA há estimativas de que US$ 80 bilhões de dólares são gastos anualmente pelos empregadores para tratamento dos indivíduos na faixa etária produtiva e a perda de produtividade representa custo de US$ 64 bilhões de dólares ao ano naquele país.
• Mais de 1/3 dos brasileiros afirmam que a dor crônica compromete as atividades habituais. • Mais de 3/4 destes consideram que a dor crônica é limitante para as atividades recreacionais e relações sociais e familiares. • A dor é a principal causa de incapacidade física e funcional, sendo causa principal de afastamento crônico. • Segundo estudos de Waddell com pacientes com lombalgia