FARMACODINAMICA DA SERTRALINA
Este trabalho foi realizado com base nos livros, “Farmacologia Clínica” de Flávio Fuchs e Lenita Wannmacher, e “As Bases Farmacológicas da Terapêutica” de Goodman & Gilman, e outros artigos que abordam esta temática.
Cloridrato de Sertralina
Farmacodinâmica:
O cloridrato de sertralina é um antidepressivo de administração oral. Não é quimicamente relacionado aos tricíclicos, tetracíclicos ou outros agentes antidepressivos já utilizados. Presume-se que o mecanismo de ação do cloridrato de sertralina seja uma inibição decaptação neuronal de serotonina (5HT) no sistema nervoso central (SNC). Estudos com doses clinicamente relevantes no homem têm demonstrado que o cloridrato de sertralina bloqueia a captação de serotonina no interior das plaquetas humanas. Estudos in vitro em animais também sugerem que o cloridrato de sertralina seja um inibidor potente e seletivo de recaptação da serotonina neuronal e possui poucos efeitos na recaptação neuronal de norepinefrina e dopamina. A maior vantagem do cloridrato de sertralina é sua baixa incidência de efeitos adversos. Os estudos in vitro têm demonstrado que o cloridrato de sertralina não possui afinidade significante para os receptores adrenérgicos (alfa 1, alfa 2 e beta), colinérgicos, GABA, dopaminérgicos, histaminérgicos, serotoninérgicos (5HT1A, 5HT1B, 5HT2) ou benzodiazepínicos. A administração crônica de cloridrato de sertralina em animais foi associada à sub-regulação dos receptores norepinefrínicos cerebrais, como observado com outros antidepressivos clinicamente eficazes. O cloridrato de sertralina não inibe a monoaminoxidase.
Efeitos: