FARMACOLOGIA
2.
Estudos de ligação em receptores demonstraram que o Luvox® (maleato de fluvoxamina) é um potente inibidor da recaptação da serotonina in vitro, assim como in vivo, e tem uma afinidade mínima por subtipos de receptores de serotonina. Sendo assim, sua capacidade de ligação aos receptores alfa-adrenérgicos, beta-adrenérgicos, histaminérgicos, muscarínicos, colinérgicos ou dopaminérgicos é pouco significativa. Luvox® tem alta afinidade pelos receptores sigma-1, onde atua como agonista em doses terapêuticas. Deste modo por ser um neurotransmissor, ao diminuir a quantidade de informação que vai para o neuro-receptor o ISRS faz com que haja mais serotonina circulando entre o neurônio pré e pós sináptico( aumenta a disponibilidade da serotonina sináptica)
Interações farmacodinâmicas: os efeitos serotoninérgicos da fluvoxamina pode também aumentar se utilizada em combinação com outros agentes serotoninérgicos.
3. Neste caso qual deve ter sido a indicação do fármaco do Luvox?
A fluvoxamina só é recomendada em crianças que apresentem TOC. Existe um consenso de que as drogas inibidoras seletivas da recaptação da serotonina (ISRS) são bastante eficazes na redução dos sintomas de TOC. Dentre alguns usados são: a sertralina, paroxetina, fluoxetina, clomipramina e fluvoxamina, o qual foi escolhido para o tratamento neste caso. O Luvox(fluvoxamina) tem dose eficaz que varia de 100mg a 300mg, o farmaco tem ajuste de dose de acordo com cada pessoa. Alguns estudos encontrados na literatura demonstram que se comparado a fluvoxamina com a clomipramina embora tenham resultados semelhantes, os efeitos colaterais serão diferentes. A fluvoxamina provocou menos hipotensão ortostática, menos boca seca, mais insônia, nervosismo e dispepsia que a clomipramina. Sendo assim, nossa hipótese é de que a escolha do fármaco fluvoxamina foi feita devido ao menor índice de efeitos colaterais em comparação a outros fármacos.
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