Cotas
Elas serão prioritariamente preenchidas por alunos negros e indígenas, seguindo a proporção dessa população em cada Estado. Além disso, das vagas reservadas, 50% serão destinadas a alunos de escolas públicas que tenham renda per capita familiar de até R$ 933.
Já para o próximo processo seletivo, afirma o MEC (Ministério da Educação) 12,5% das vagas precisarão estar reservadas. O próximo Sisu (Sistema de Seleção Unificada) já levará em conta o critério. As universidades terão até 2016 para implantar a nova regra.
Em setembro, segundo o ministro Aloizio Mercadante, deve sair a regulamentação do texto.
Foi vetado o ponto que determinava o uso das médias dos alunos, o chamado coeficiente de rendimento, como um dos métodos de acesso à universidade. Mercadante anunciou na semana passada que Dilma vetaria o artigo. O critério de seleção será o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
"Nada adianta eu manter uma universidade fechada e manter a população afastada em nome da meritocracia. Também de nada adianta eu abrir universidade e não preservar a meritocracia”, afirmou Dilma.
Projeto foi aprovado no Senado no dia 7 de agosto, após 13 anos de tramitação, com apenas um voto em contrário –o do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).
A aprovação do texto provocou polêmica nas universidades. O presidente da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), Carlos Maneschy, chegou a dizer que a lei, do jeito que está, pode ferir a autonomia universitária, mesmo afirmando que a associação é favorável a cotas.
A presidente da Fenep (Federação Nacional das Escolas Particulares), Amábile Palácios, afirmou que a instituição estuda ir à Justiça para tentar reverter a