cotas racias
Minorias e diversidades
INTRODUÇÃO Para pensar a questão do sistema de cotas obrigatórias no ingresso às universidades públicas proponho aos leitores conduzirmos em conjunto uma reflexão dando ênfase à pergunta – a proposta do governo é realmente fazer do Brasil um país com educação para todos ou ainda para poucos quando intervém no processo de seleção à
Universidade Pública? Para isso, vamos relembrar rapidamente como se deu a concepção das Universidades no
Brasil e quais as condições por que passam o ensino fundamental, médio, profissionalizante e universitário no contexto em que é defendido o sistema de cotas obrigatórias no acesso à universidade pública como ação afirmativa para diminuir as 2 distâncias “sociais”i , criadas por um sistema educacional que deveria ser inclusivo da diversidade brasileira. Além disso, levantamos a relevância de se aprimorar a difusão e a qualidade do conhecimento para a soberania nacional via Universidade Pública num mundo onde o
“conhecimento além de ser um bem cujo valor sempre foi imenso, agora tornou-se estratégico” (PEREIRA, 2000, p. 2). Por fim, apresento como positivo o fato do sistema de cotas nos possibilitar uma discussão sobre problemas sociais sérios, o que é um alerta para que não se forme uma
“nova ideologia nacional”ii que ofusque as verdadeiras distâncias sociais de nosso sistema educacional e pelas quais devemos verdadeiramente nos mobilizar para buscar soluções. OBJETIVO GERAL Refletir sobre a legitimidade da intervenção do E
OBJETIVO GERAL Refletir sobre a legitimidade da intervenção do Estado no processo de seleção das
Universidades Públicas – o vestibular - pela obrigatoriedade de um sistema de cotas como enfrentamento das desigualdades sociais na educação, o que deve ser um direito de todos.
METODOLOGIA O método dialético utilizado de pesquisa baseia-se numa pesquisa de fonte