Cotas Raciais e a Justiça
Na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) temos uma ação contra a utilização de critérios raciais para o acesso em universidades públicas
Será que podemos considerar essa medida como uma solução ao problema do preconceito racial no Brasil é de se observar que os resultados foram “desastrosos” em países que apostaram nesse sistema.
Em Ruanda, onde o sistema de cotas foi institucionalizado na década de 30, a consequência, 60 anos depois, foi a guerra civil. “É isso que nós queremos para o Brasil?”,
Os tutsis eram predominantemente pastoreiros e apresentavam maior estatura.Os hutus, de pele mais escura, e menor estrutura, tinham tradição agrícola. A partir da colonização sob o domínio alemão, e posteriormente belga, esses dois povos tiveram sua organização modificada.
Os tutsis foram escolhidos para assumirem cargos da administração estatal, treinamento militar, acesso exclusivo à educação, uma vez que as escolas peiam estatura mínima, visando impedir o ingresso e hutus.
Em 1959, os ressentimentos acumulados pelos hutus, no período colonial, explodem. Nesta primeira rebelião, militares tutsis foram aprisionados e tiveram seus pés cortados a golpes de facão, com o objetivo de diminuir a diferença de estatura (e simbolicamente, diminuir as diferenças sociais).
Em 1962, Ruanda tornou-se independente e a minoria tutsi ficou a mercê dos hutus, sendo obrigado a migrar para Uganda, a fim de organizarem uma nova tomada de poder.
Este conflito se intensificou a partir de abril de 1994, quando os presidentes de Ruanda e Burundi, de etnia hutu, foram mortos em um atentado que derrubou o avião onde viajavam juntos. Foi o estopim pata o genocídio com mais de 1 milhão de mortos e mais de 2 milhões de refugiados.
Em julho de 1998, foi elaborado um acordo de cessar fogo, com o estabelecimento de um governo formado por representantes tutsis e hutus.
A ação questiona, especificamente, as cotas para negros, e que,