Cotas Raciais nas Universidades Federais
Ciência Política
1. A instituição de cotas raciais incentiva o racismo
Em hipótese nenhuma seria justo favorecer uma pessoa por conta da cor da pele dela. Isso seria um reconhecimento de que pessoas de determinada raça (pessoas negras, por exemplo) têm uma capacidade técnica e mental inferior às outras, sendo assim um argumento nitidamente racista.
2. Nível técnico das universidades - Isonomia
Tendo em vista que a Constituição Federal considera que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”, em seu artigo 5º, seria inconstitucional favorecer alguns por conta da raça. O que também fere o princípio da isonomia é o fato de aprovar candidatos que não se mostraram com nível técnico suficiente para ingressar nas universidades, ou seja, um aluno cotista pode ser aprovado em uma universidade federal sem mérito, já que tirou uma nota inferior a de um aluno não cotista que não foi aprovado.
A consequência desse tipo de favorecimento é a desqualificação das universidades federais bem como deixando de lado o critério da Meritocracia.
3. Quanto aos índios
A mesma ideia se aplica aos indígenas, já que, embora a grande maioria deles não obtiveram oportunidades adequadas de ensino, a aprovação dos mesmos em Universidades Federais seria um retrocesso por parte do Estado, já que eles não estão aptos para exercer atividades nas universidades. Não por serem racialmente inferiores, mas por não terem o conhecimento que os demais candidatos adquiriram ao longo da vida escolar. O mais apropriado seria fornecer acesso ao ensino fundamental e médio para eles, para que assim eles não precisem ser favorecidos mais tarde por ações imorais.
4. Muitos alunos não se sentem prejudicados, mas preferem utilizar o sistema pela facilidade.
Nem todo aluno que adere ao sistema de cotas se sente prejudicado por conta de sua cor, mas vê no sistema um meio de ingressar nas universidades de uma maneira bem mais fácil que os demais.
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